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domingo, 15 de julho de 2012

Fé e Paciência



Está dando certo, está funcionando. Finalmente, estou conseguindo voltar ao que era antes. Antes de tudo. Porém, aos poucos. Achei que tinha feito besteira ao mandar uma mensagem pedindo para ele não sumir, não se afastar. Parece que não.
Estamos nos falando novamente, conversando como velhos amigos. Como se nada tivesse acontecido. Como se, nada, tivesse acontecido. E está sendo tão bom, há tempos não me divertia assim, não ficava feliz desse jeito. Passamos o dia juntos, com vários amigos. Dançamos, conversamos, brincamos. Fico feliz com este avanço.
Agora é preciso ter muita calma, paciência, fé. Este vai ser meu teste final. Eu preciso muito ter  fé e paciência. Fé em Deus, que tudo vai dar certo e paciência, saber esperar as coisas acontecerem tudo ao seu tempo, ao seu modo. Mudei de tática. Vou começar uma nova história. Começar pelo começo! Conquistá-lo novamente, mas fazer do jeito certo agora. Quero encontrar logo a luz no fim do túnel, pois o medo do escuro está começando a me consumir.

sábado, 7 de julho de 2012

Será que vale a pena?


Está difícil continuar. Eu não sei se continuo tentando. Aliás, não sei nem se estou realmente tentando. Acho que estou dando um tempo para as coisas se acalmarem, até a poeira abaixar. Isso está me desgastando, está me consumindo. E quando parece que não vou mais segurar, penso em desistir. Nessa hora percebo que, se aguentei firme até agora, eu posso ir um pouco mais longe, e então eu sigo em frente.
Só que isso está cada vez mais frequente. Não consigo aguentar por muito tempo. Ainda não desisti porque quero muito que aconteça, que dê certo. Mas eu não sei se realmente vou conquistá-lo, por isso não sei se vale a pena. Será que vale? Essa é a única resposta que eu preciso. Pois, mesmo se as coisas estiverem complicadas, eu não desisto. Não paro. Não entrego. Não largo.
Parece tão distante de mim que já nem consigo mais imaginar como seria. Não imagino como seria bom estar ao lado dele, compartilhar as alegrias e as tristezas. As coisas boas e ruins de estarmos juntos. Eu queria tanto experimentar a felicidade a dois, quem sabe até descobrir o que é o amor. Queria tanto ter alguém, um alguém conhecido pelo meu coração, mas que me deixou na companhia da solidão e de lembrança, só a saudade.
Na dúvida, vou continuar tentando.

sábado, 30 de junho de 2012

Recado


Gostaria de conversar
Saber se está bem,
E por que você tem
Medo de se aproximar.

Eu sei que te assusta
Também me deixa confusa
Mas saiba porquê insisto:
Quero muito estar contigo.

Da nossa amizade
Restam-me apenas lembranças e saudade.
Espero que esse sentimento
Não se vá com o vento nem suma ao passar do tempo.

Pois é ele que me faz acordar
Só para ver o teu sorriso
E o brilho em seu olhar.

É, eu gosto de me apaixonar




Agora volto a escrever sobre o que sinto, mas por outra pessoa. Esse tempo em que fiquei sem postar aqui, eu acabei conhecendo-o. E eu me apaixonei por ele, sim. Eu sei que é paixão porque eu gosto de cada defeito dele, com a mesma intensidade que gosto das qualidades, exatamente como ele é. Não mudaria nada.
Eu gosto daquelas brincadeiras bobas, típicas de quem está apaixonado. Gosto quando ele me pede pra falar "peixinho" enquanto faço biquinho. Ou de quando morde minha sobrancelha. Gosto de quando ele se faz de bobo, como quando por exemplo, ele tentava "avançar o sinal" e eu dizia: para com isso! e ele respondia: eu não estou fazendo nada, bobona!. Aliás, adoro quando ele me chama de bobona, chata, bocó. É, bocó. E eu sou tudo isso mesmo, principalmente boba, quando estou perto dele. Adoro fazer cafuné, mesmo que ele reclame, pois eu sei que ele gosta. E ele sabe disso. Gosto das nossas conversas, nossos segredos, das brincadeiras. Das conversas ao telefone, de quando ele briga comigo por ter tomado banho de chuva e me manda tomar um banho quente, pra não ficar doente. Gosto de cuidar dele quando está bêbado, ou de assistir filme juntos, mesmo ele dormindo cinco minutos depois do filme começar. Gosto de quando tem ciúmes, mesmo negando depois e de quando critica minhas roupas. Gosto dos abraços, que fazem eu me sentir segura.
Só que eu tive medo, medo de perder. E foi justamente esse medo que me fez perder tudo isso. Eu achava que, agindo como se não me importasse, iria gostar mais de mim. Achava que, demonstrando o que eu sentia, iria assustá-lo e fazer com que se afastasse. E ele sempre dizia que eu o assustava, que dava medo. Por isso pensei que era o melhor a fazer. Não assustá-lo mais. E, não assustando, eu o afastei.
Agora eu fico aqui, pensando. O que aconteceu, o que eu fiz ou deixei de fazer, falei ou deixei de falar. Por que deu errado.
A corrente que me deu, nunca mais tirei. Toda noite antes de dormir, eu a seguro bem forte, e penso em nós. Que agora não é mais nós, mas você e eu. Eu a seguro bem forte e rezo. Às vezes para esquecer, às vezes para te encontrar e recomeçar, às vezes rezo apenas para não sofrer. Vez ou outra deixo cair uma lágrima, lembrando de quando estávamos assistindo filme, e ele queria dormir, então pegou minha mão e colocou em sua nuca, para eu fazer cafuné, e logo depois me abraçou. Não sei se me dou esperanças ou se desisto de tê-lo comigo outra vez. Só sei que não quero perder esse sentimento, que é bonito, puro, verdadeiro. Se fiz algo errado, peço perdão. E, mesmo que nunca mais sejamos nós outra vez, espero que possamos ser, você e eu, os mesmos amigos de antes de tudo isso acontecer.

Nova Fase


Sabe, eu disse que não iria mais escrever sobre alguém e que iria esquecê-lo. E consegui. Eu sei, parece mentira, mas esqueci tudo. Simplesmente não me preocupo mais. Não me importa se está aqui ou se está longe, se quer ou não me ver. Eu posso dizer que superei. E tudo o que eu havia escrito aqui até agora era para alguém cujo nome não cito, mas se por acaso ele ler, vai saber que era pra ele, e não me interessa o que vai pensar de mim. Eram sentimentos verdadeiros, mas que ficaram para trás.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Última Vez




Não vou mais escrever sobre você, não. Cansei, sabe? Mesmo dizendo que não te quero mais, que tudo acabou e que você não me merece, ainda é uma forma de ligação com você. Não quero mais nenhum vínculo. Não é raiva ou orgulho, só não quero mais estar com você. Não virei a página, já estou em outro livro, e nele eu não quero nada de ruim, nada que me magoe ou que me deixe triste. Nesse livro há apenas os momentos bons da minha vida. Se tiver algum com você, com certeza estará lá, caso contrário...
Não pense que é só estalar os dedos que eu volto pra você, as coisas mudaram. Não é por nada não, mas você já era pra mim. Agora nada do que você diga ou faça irá mudar os fatos. Sua opinião não interfere nas minhas decisões. Você não faz a menor diferença pra mim agora. Estou imune a você. Não é ignorância minha, só estou seguindo em frente. Coisa que você já fez há muito tempo. Agora é a minha vez.

O Amor






Se não vou mais escrever sobre amor, sobre o que vou escrever agora? É estranho, pois o amor sempre está presente, em todos os momentos de nossa vida. Não tem como simplesmente ignorá-lo, esquecê-lo, fingir que não o conheço, não o sinto, não o tenho. É injusto. O amor não merece ser tratado dessa forma, ele não tem culpa por eu ter me decepcionado com alguém que não o sentia da mesma forma que eu sentia. Não devo desmerecer o amor, mas sim que o desmereceu. Ele sim merece parte do meu desprezo. Pensando bem, não merece. Não vale a pena. Não devo tratar ninguém mal, mesmo tendo feito mal a mim. O mal que eu digo não é algo ruim, é o de me magoar, me chatear. Mas o amor que tenho por mim é maior. Não posso amar ninguém sem antes amar a mim mesma. Se eu me amo, posso amar outra pessoa também. E posso garantir que ainda vou amar alguém quase tanto quanto amo a mim, pois o amor tem sua fonte inesgotável pra quem sabe onde ela fica. O amor é lindo, pra quem sabe o que ele significa. Sim, eu vou continuar a escrever sobre o amor, mas não o amor que um dia eu senti por você.